12/01/2008

a minha vizinha do lado

tem um namorado novo.
conclusão:levam a noite toda a aquecer o planeta!
ainda por cima estão naquela fase de se conhecerem melhor e o acto tem vindo a prolongar-se...ontem estiveram a trabalhar para o aquecimento global pra cima de 2 horas!
e eu com isso? nada! não fosse o quarto deles gémeo do meu, absolutamente nada!

Fim do mês

SARA: Só tenho 100 Euros na conta e 75 estão reservados para uma depilação belga.
MARTA: Credo! O que é uma depilação belga?
SARA. É uma depilação igual às outras, mas doi tanto que a seguir como uma caixa inteira de chocolate.

pelo planeta terra!


vou ser forte, e sem grandes juízos de valor, passo a explicar...

andava eu a vaguear pela net quando descobri a seguinte notícia:
nos EUA, há um grupo de mulheres que acredita piamente que ao se esterilizarem, podem ajudar a salvar o planeta!
"ah...ok...há gente pra tudo!", pensam vocês..."eu também conheço um maluquinho que diz que se calçar 2 meias diferentes só morre depois dos 90!!!..."
tss, tss, tss...nada disso!
trata-se de pessoas, ou casais ditos normais, com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos, todos membros de instituições ou ONGS com preocupações ambientais e que decidiram racionalmente reduzir a sua "pegada de carbono"(que serve para medir o impacto ambiental da passagem de cada um de nós por aqui!)
é que, dizem eles, ter um filho aquece o planeta desde a sua concepção, polui, faz com que haja mais um a comer, a beber água, a ocupar um bocado de terra...enfim, a deixar as suas pegadas.

o mais perfeito milagre da natureza?!?...
qual quê!...CODE RED!!!
só gostava de saber quem é que fica cá para contar a história destes caramelos...

Alcochete Jamé

(á la Gatos) E não "Alcochete Jamais" já é marca registada... (??!!)



Bom dia!

Date quase tudo (Parte I)

Descontente com o rumo dos meus últimos posts, resolvi dedicar-me a outros temas e portanto aqui está o «Dita's Guide To Dates».
Date é um termo que entrou no vocabulário de todos os solteiros, alguns casados e quase todos os seres vivos. No dicionário diz que é o mesmo que datar (não interessa), encontro, namorar alguém e tâmara (pode interessar, desde que seja acompanhada por presunto). Tenho a certeza que, mesmo que não se encontre em nenhuma das categorias supracitadas, conhece ou viveu alguma história relacionada com encontros. Para os mais distraídos ou moradores do Cacém, o que pressupõe um date? A possibilidade de uma futura relação ou , no mínimo, uma cambalhota, com direito de opção sobre o pequeno-almoço na cama. E quem não teve já a sua dose de dates cujo desenrolar, ou desfecho seria digno de figurar na galeria das aberrações universais?
Tomemos o caso de P.. Rapariga expedita, conversadora e inteligente. Conhece R. num jantar em casa de amigos. Apesar de não terem trocado mais que 17 palavras um com o outro, por insistência da anfitriã, concordam em ir jantar sozinhos no dia seguinte. P. apesar de ser inteligente, era também um pouco lírica. Pensou, nervosa como seria aquele date. R. não era feio, nem vestia mal e tinha por hábito abrir as portas para as senhoras passarem. O que por si só já era um cheirinho a afrodisíaco.
P. continua solteira, mas ainda é lírica. R. revelou-se o maior contraceptivo à face da Terra, pois passou o tempo todo a falar do carro topo de gama que tinha comprado. O date acabou subitamente quando P. adormeceu em cima do cheesecake. Infelizmente casos como os de P. sobejam.
Em breve, aqui mesmo, e livre de qualquer encargo, o Girls In Loop oferecerá um curso intensivo de dating. Não perca por isso as próximas instalações do «Dita's Guide To Dates». O sucesso está garantido! Veja o meu caso... bom... se calhar é melhor não.

11/01/2008

Planos para o fim-de-semana...


ai...hoje não me apetece fazer um caracol!



a frase inicial era:"hoje não me apetece fazer nestum!"
mas como não encontrei nenhum prato de nestum digno do nosso blog, troquei pelo caracol que, por sinal é bem jeitoso!:)

bom fim de semana!

Gata

Arrastou-se para fora da cama. O que vale é que a semana estava a chegar ao fim. As manhãs têm sido dificeis ultimamente. Deve ser por causa do tempo. Tratou de tudo e saiu de casa. Esperava que o mundo não a desafiasse, porque hoje não se sentia forte. Mas havia de sobreviver.
Caminhou de cabeça erguida, mas não fitou ninguém, escondida por trás dos óculos escuros. Bem podia ir de olhos fechados - era igual (mas substancialmente mais perigoso). Hoje as pessoas com mau aspecto, ainda tinham aspecto pior. Devia ser do tempo.
Como um gato que não gosta de ser pegado ao colo sem que lhe apeteça, mas que tem muito aprumo no pelo, não havia de ser por causa de uns quantos rafeiros vadios que se desviaria do seu caminho (embora às vezes a tentação fosse grande).
Fechou a porta do gabinete e entregou-se ao trabalho sem paixão. Não era costume. Se havia coisa porque nunca tinha perdido a paixão era pelo trabalho. Mas hoje não. Devia ser por causa do tempo. O gato ronronava em fundo. Era o dia ideal para marradinhas. À tarde a preguiça é mais difícil de controlar.
Já era de noite quando saiu. Exausta. Encolheu-se no sofá e ficou assim. Hoje não tinha posto as garras de fora. Só lhe apetecia enroscar-se e adormecer. O tempo acaba por passar. E o gato veio aninhar-se aos seus pés.

Deixa morrer

Eu vi que eu sou capaz
Eu posso até sentir
Isso vai fazer-nos tão bem
Não nos deixei mentir
E agora tanto faz
Vou dar o mundo a quem

E aparece assim
Acendeu-se a luz
Estão vivos outra vez

Amar é bom se houver
No fundo de um de nós
Alguma solidão
Eu calo a minha voz
É tão bom ser mulher
Descobrir quais são

E aparece assim
Acendeu-se a luz
Estão vivos outra vez
Se é tão bom de ouvir
Vivo para ti
Até o nosso amor morrer

Se eu não for capaz
Eu espero vê-lo em ti
Eis como me ajudar
Sentir é não mostrar
E dar não é sentir
É morrer em paz

E aparece assim
Acendeu-se a luz
Estão vivos outra vez
Se é tão bom de ouvir
Vivo para ti
Até o nosso amor morrer

Mas deixa o nosso amor morrer

Manel Cruz / Peixe
O Monstro Precisa de Amigos


Depois de tanta conversa sobre o Manel Cruz... tive vontade... pena não conseguir pôr a música... a net está contra mim!!

10/01/2008

Olhos nos olhos

Joana - Sou casada. Espero que não ache que estou fora de moda.
Jorge - Ora essa. Tenho o maior respeito por um casamento feliz. Foi por isso que me divorciei.
Joana – Casamento feliz é uma expressão forte, tem um peso enorme. O que entende por casamento feliz?
Jorge - Desculpe, que idade tem?
Joana – ... Um cavalheiro, está visto...
Jorge – Por favor, não me diga que ainda espera dos homens atenções machistas... que não abordem a sua idade, que lhe abram a porta do carro e que lhe puxem a cadeira nos restaurantes?
Joana – Não está a confundir machismo com boa educação?
Jorge – Acho que não, mas também sei funcionar nesse registo. Seja qual for a sua idade, parece mais nova.
Joana – Obrigada. Tenho quarenta.
Jorge – Eu não dizia? Qual é o segredo? Ginásio, alimentação saudável ou consciência tranquila?
Joana – Acha possível chegar aos quarenta com a consciência tranquila?
Jorge – Possível talvez, uma seca com certeza! Mas não quero fugir à pergunta. Para mim um casamento feliz é não permitir que a rotina do dia-a-dia se instale.
Joana – Pfff... não admira que se tenha divorciado. Um casamento desses pura e simplesmente não existe!
Jorge – Então diga-me o que é para si um casamento feliz?
Joana – Feri o seu orgulho machista? Desculpe, não o fiz de propósito. Podemos substituir o feliz? Prefiro falar em casamento estável.
Jorge – Estável? Parece que estamos a falar de uma empresa.
Joana – Quase. Não é uma empresa, é um contrato.
Jorge – Bolas, isso parece um casamento pré-revolução industrial.
Joana – Não. É a descrição de um casamento depois de a paixão morrer. Ou acha que ela resiste aos anos?
Jorge – Não... mas pensei que se transformava noutros sentimentos. Não em duas assinaturas reconhecidas pelo notário.
Joana – Não exagere o meu exagero. Claro que existem laços e fortes. Mas chamar a isso felicidade... Vive-se a nostalgia do que se passou, é deprimente e claustrofóbico.
Jorge –Você consegue?
Joana – Eu? Nem morta!
Jorge – Então desisto! Faça-me um desenho. Não percebo nada!
Joana – E porque não? Nunca mais o vejo. Vou promovê-lo a desconhecido íntimo e contar-lhe. Mas atenção! Isto não lhe dá qualquer direito: ouve, cala-se e vai-se embora. É pegar ou largar.

Olhos nos olhos
JMV
(pequena adaptação)

Prometi...cumpri!


E algures no meio estamos nós :)

Cashmere Mafia Lipstick Jungle

E vão dez dias...

O tabaco e o sexo estão intimamente ligados (estranha associação de palavras). É clássico acender o cigarro após o coito. Agora com a proibição como vai ser? Imaginemos que o sexo passa a ser como o tabaco: proibido nos edifícios públicos, restaurantes com menos de x metros quadrados ou que não possuam espaços com extractores de fumo (ou de feromonas), nas escolas, locais de trabalho, tribunais, hospitais, aeroportos, etc...? Como é que vai ser? Fica tudo doido.
Parece que estou a imaginar:
- Ó Neide Margarete, sente-se aqui no meu colo que quero ensinar-lhe a fazer um balancete.
- Dr. Vasconcelos, não pode ser. Então não sabe que é proibido? Se quiser que eu me sente aí, temos que ir lá para fora, onde é permitido fornicar.
Razão têm os proprietários das discotecas que estão contra esta medida. Se isto se alarga ao sexo, o que será dos estabelecimentos nocturnos? E como ficarão as ruas do nosso país com pessoas a fazer o amor à porta dos seus empregos, simplesmente porque é proibido copular nos gabinetes? E os que apenas têm o vício do sexo social, que gostam depois do seu jantarinho, puxar, digamos do pénis e introduzi-lo na vagina de uma amiga (ou vice-versa, embora seja um bocado difícil introduzir uma vagina dentro de um pénis, mas não nos vamos perder com isso)? Terá que ficar reservado apenas para os nossos lares, contribuindo para que esta sociedade onde cada vez mais pessoas sofrem com a solidão, se torne ainda mais solitária?
E os apelos do nosso Presidente? Que quer que Portugal produza mais bébés? Como, Dr. Aníbal, se o governo não nos deixa fumar? A culpa é do governo!

Hoje apetece-me tanto trabalhar como...

  • levar um pontapé na cabeça, desferido por uma bota Doc Martens, número 42;
  • partilhar um reparador sono com 742 salamandras venenosas alojadas no meu leito;
  • fazer uma viagem inter-cidades para Cinfães do Douro na companhia de alguém que não usa desodorizante desde a Guerra do Ultramar;
  • fazer madeixas louro-platinado na cabeleireinha Fatinha na Reboleira...

E podia continuar até ao infinito, porque hoje NÃO ME APETECE TRABALHAR!

odeio saldos!

se já vi aquilo tudo e não quis comprar,
porque raio é que hei-de querer agora??...

p.s.-bom dia:)

Sexo no novo milénio

Definitivamente hoje não estou inspirada. Mas não queria deixar de partilhar um fait-divers.
A lógica feminina e as fantasias. Assuntos tão interessantes e dados a opiniões, portanto, desde logo se percebeu que é algo que vale a pena falar. Nos anos 90, assistimos a uma autêntica revolução sexual, quando, através de uma simples série de TV, deixámos que toda a gente espreitasse para dentro do Universo das Mulheres. Se alguma vez se perguntou do que falavam as Mulheres quando iam juntas à casa-de-banho, a resposta, encontrava naqueles 25 minutos de conversas honestas, desbragadas por vezes, mas como todas as Mulheres sabem, de importância superior. E falava-se de tudo: do sexo oral, à nova tendência da moda, passando pelo cancro, corações despedaçados e por aí fora. Mas os anos 90 acabaram e a sociedade mudou. Portanto, a TV também tinha que mudar.
Os Estados Unidos podem estar atrasados em muita coisa, mas no entretenimento não têm rival. E enquanto a nossa televisão continua a insistir e folhetins com enredos que têm o grau de interesse do livro de instruções de um micro-ondas (talvez menos até), as grandes cadeias americanas regressam ao Maravilhoso Mundo das Mulheres com duas séries que prometem fazer justiça ao legado do «Sexo e a Cidade».
Tentarei arranjar fotos, mas hoje não, porque a tecnologia resolveu boicotar os meus posts.
«Cashmere Mafia» e «Lipstick Jungle». As duas séries passam-se em Nova Iorque. Na primeira temos 4 Mulheres de carreira, na segunda são apenas três - mas também dedicadas à profissão. Na «Mafia» entra a Lucy Liu, na «Jungle» a Brooke Shields. Consta que um dos canais nacionais já comprou a «Lipstick Jungle» (baseada no livro «Saltos Altos» da Candace Bushnell, autora do «Sexo e a Cidade»), mas como é habitual, deve transmitir os episódios lá para as 5 da manhã, porque é a essa hora que convém discutir coisas tão insignificantes como orgasmos múltiplos ou ejaculações precoces. Bom, a coisa vai longa e pouco interessante, mas para acabar, só queria dizer que gostaria muito de ver uma série deste género feita cá, com problemas e Mulheres portuguesas. Já me disseram que o mercado não estava para aí virado. Resta-nos a blogosfera :)

09/01/2008

Fantasias

Todos temos fantasias.
Com alguém. Com várias pessoas. Com situações.
Na fantasia vale tudo.
Até coisas inconfessáveis. Daquelas que não contamos nem aos nossos melhores amigos.
A maior parte das vezes as nossas fantasias, não passam disso, de fantasias. Nem tão pouco queremos que elas se realizem. E se não as realizarmos elas não se transformam em insatisfação e muito menos em frustração.
São apenas fantasias.
O encanto das fantasias é mesmo esse. Não é necessário realizá-las. Bastam para nos excitar.
Aliás, quando se passa da fantasia à prática corremos o risco de que ela perca o seu encanto.
Depois de imaginarmos, vezes sem conta, uma situação ao seu mais infímo e maravilhoso pormenor, onde tudo é perfeito, ao passarmos à realidade.... as fantasias decepcionam quase sempre...

a música da semana

quer dizer...se nos apetecer, até poderá ser a música do dia, ou em alturas mais inspiradas, quiçá a música da parte da manhã...

esta é original dos britânicos THE ZUTONS, interpretada pela Amy Winehouse com a produção do DJ Mark Ronson.

está aí...do lado direito...iiissoo!:)

enjoy.
ou então põe em pausa...

O meu amor por ti é como uma cicatriz: feio mas para toda a vida

a lógica feminina


porque é que sempre que alguém nos dá uma no cravo, damos outra na ferradura?

eu explico:

porque é que vamos para o ginásio com genuína vontade, e não chegando a horas à aula pretendida nos vamos enfiar na primeira pastelaria que encontramos e devoramos 1 croissant com queijo, 1 fatia de bolo de chocolate e ainda enfiamos o chocolatinho quem vem com o café, lá dentro, não vamos ter uma hipoglicemia?!?...

porque é que saímos de casa, depois de jurarmos que "hoje não compro nem um alfinete", e quando voltamos a meter a chave à porta temos de entrar de lado porque os sacos que trazemos nas mãos não cabem de frente?!?...

porque é que nos arranjamos, nos maquilhamos, esticamos o cabelo e quando saímos de casa, achamos que somos a mulher mais feia do mundo?!?...

porque é que, no dia seguinte à maior ressaca da nossa vida, voltamos a beber?!?...

porque é que juramos que não fazemos aos outros o que não gostamos que nos façam a nós, e ao mesmo tempo, está a apetecer-nos saltar para a espinha do marido da nossa melhor amiga?!?...

...ficam as perguntas.

p.s.-por favor, refreiem os comentários básicos!
agradecida!

08/01/2008

Hoje...

Recebi este mail...

Alguém me anda a plagiar!!
Não sou eu! Juro!
Juro que não tenho uma vida paralela!

Amigas, acreditam em mim???
(Vocês sabem que eu não faria um concerto no Centro Cultural Juvenil Santo Amaro!!! Para mim nada menos do que uma Aula Magna... só daí para cima!)
Priscila???!!!! pfffffffff
Caos e loucura da dança explícita no público??!!
Aiiiiiiiiii!!


PRESS PLAY
CONCERTO DIA 12 DE JANEIRO ÀS 21H30 NO CENTRO CULTURAL JUVENIL SANTO AMARO (CASA AMARELA)

Lisa – programming/ bass player/ vocals
Playgirl – guitar player/ vocals

Duo feminino formado por Lisa (Dafne)e Playgirl (Priscila), formou-se em 2007 com o intuito de intervir activamente na cultura underground da Margem Sul.

PRESS PLAY, tem como principais influências: Peaches, Pj Harvey, Tsunamiz, Atari Teenage Riot, entre outros.

Desta forma o seu som classifica-se como electro minimalista com o poder do rock tocado e cantado com a forma sensual feminina.

O duo, não tem como objectivo a transmissão de qualquer tipo de mensagem procuram apenas a libertação, espontaneidade, caos e loucura da dança explicita no publico em concertos ao vivo.

"Objecto" de investigação

Ontem, altamente motivada pelo mais recente conteúdo do nosso blog, resolvi fazer um trabalho de investigação.
Essa investigação consistia numa maior proximidade com o povo do Cacém.
Vai daí resolvi entrar num chat… coisa que não fazia para aí há 8 anos (desde a idade adolescente, portanto ;) )… sim que mais proximidade do que isso é que não! Não vão as minhas calças Osklen ter um ataque de nervos e dar entrada no serviço de urgências do Júlio de Matos.

Primeiro pedi informações sobre um chat onde se pudesse entrar sem fazer 1.500 registos (não estava para perder muito tempo com a coisa).
A escolha recaiu sobre o IOL, cuja sede é em Queluz… logo, bem perto do Cacém. Melhor seria impossível!

Escolhi um nick. Apenas um nome feminino. Em escassos minutos tinha várias janelas a abrirem-se para falarem em privado comigo. (não sabia que o meu poder de sedução conseguia passar por um simples nick através de um ecrã ;) )

Os nicks que se viam nas janelas eram coisas bonitas como: Jeitoso ou Atrevidexxx. Pensei: OK, estou no sítio certo! Olá Cacém!

Ao abrir as janelas, todas, sem excepção, tinham a mesma palavra: oi. (estranhei)
A todas elas respondi educadamente com um: olá.

Ao abrir pela segunda vez cada janela, todas sem excepção, tinham a seguinte "coisa" escrita: ddtcl? (weird… será que estou a falar com a mesma pessoa em várias janelas e com nicks diferentes???)
Fiquei a olhar para aquele ddtcl… A pensar o queria aquilo dizer. Lá cheguei… eles queriam saber onde estava. Respondo.
Á terceira abertura de janelas, todas sem excepção, tinham escrito: idd?

Fiquei a olhar para aquilo e pensei: Deve haver um curso para participantes em chats e eu não sei de nada.
Ou porque raio fazem, todos, exactamente as mesmas perguntas, pela mesma ordem, e com as mesmas “siglas”?
Á terceira pergunta seguida, em linguagem estranha e pela mesma ordem, desisti!
Não valia a pena continuar ali. Não estava para perder o meu precioso tempo com pessoas que economizam nas palavras, lhes retiram todas as vogais e que estão todos automatizados, por um qualquer curso desconhecido.
Será esse curso leccionado no sub-mundo do Cacém?

Entretanto, em Pinheiro da Cruz

Querido Carlos Jorge,

Apesar de nos termos encontrado nestas circunstâncias tão adversas, percebemos que o que nos une é tão poderoso que jamais nos separará.
Como têm sido os seus dias? Desde que foi transferido para o Linhó, deixei de apreciar os passeios pelo pátio. E nem as longas horas de serviço à lavandaria fazem aplacar a doce mas dilacerante dor da saudade.
Seu. Sempre,
L.

Laurentino,

Foi a falta de melhor para fazer que me levou a escrever-lhe. Tendo já perdido conta ao número de vezes que lhe pedi para me deixar em paz, vejo-me forçado a mais uma vez e educadamente solicitar-lhe que pare de me declarar o seu amor eterno.
Se o voltar a fazer, peço a uns amigos para lhe fazerem uma reordenação dos ossos, deitando fora alguns que o meu caro precise, digamos, para andar.
Cumprimentos,
Cajó

Cajó,

Não sou dado a psicologias, mas demonstra uma atitude passiva-agressiva. O amor que por si nutro é tão bonito como os mais bonitos dias de Primavera. Um amor assim tão raro e insiste em ignorá-lo? Julga que esqueço a forma como me olhava cada vez que tomava duche? Como se pedisse para eu deixar o cair o sabonete. O sabonete e o que me resta de dignidade.
Pense em mim,
L.

Laurentino,

Se o «Doutor, Preciso de Ajuda» alguma vez vier a um estabelecimento prisional, pode ter a certeza que é na sua cara que vai aplicar os conhecimentos e sabe porquê? Porque em breve serei transferido para aí e faço questão de ser eu, pessoalmente, a retirar-te o intestino grosso por um ouvido!
Cajó

Carlos,

Fiquei ofendido, magoado, atónito até com as palavras que me dirigiu. O meu coração encontra-se irremediavelmente partido. Choro, mas nas sábias palavras de Donna Summer… «I will survive». Vou conseguir esquecê-lo. Nem que para isso tenha que ir para a a Internet achincalhar senhoras que desconheço com a minha prosápia mais ordinarona. Talvez assim encontre algum conforto para a minha desolação.
Somente,
L.

Fazer turismo no Cacém








What's not to like about Cacém?
Come and visit us! Cacém waits for you!
Please be aware, that you may find some dog poop on the sidewalks.
For more informations go to: http://www.jf-cacem.com.pt/


07/01/2008

news flash - news flash - news flash


O Girls In Loop soube em primeira mão que se prepara um abaixo-assinado dos moradores do Cacém com vista ao encerramento deste blog.

Acusadas por alguns habitantes mais enfurecidos de promover a descriminação, as contribuidoras negaram-se a prestar quaisquer comentários alegando que: «é impossível manter um diálogo com quem teima em falar e comer tremoços ao mesmo tempo». Uma das contribuidoras, de nome Mary Quant, viu mesmo a sua blusa Boss Orange carregar-se de pequenas partículas amarelas projectadas a partir da boca de um morador. A blusa encontra-se hospitalizada, mas fora de perigo.

Já Play Girl, outra das contribuidoras, mais dada ao diálogo inter-regional, tentou explicar que neste blog, «todos têm direito a expressar-se desde que mantenham o nível e não ofendam as anfitriãs». Um dos presentes retorquiu de imediato que «anfitrã é a sua mãezinha e a gente não vem práqui pa ser achincalhado».

Os moradores solicitaram ao elemento «mais sensato» do referido blog que explicasse esta embirração com a terra de onde é originária a... a... algo. Depressa perceberam que Dita, a suposta sensata, era tão ou mais estranha que eles próprios e propuseram a entrega da chave da zona, como símbolo de boa vontade. Mas só tinham chave para impedir as poucas pessoas de bom senso de fugirem dali para fora.

Amanhã teremos com certeza mais novidades desta tensa situação.

Diálogo II

Nota: Este texto foi muito difícil de escrever e sou bem capaz de ter avariado o corrector do Word com tanta calinada. No entanto, tudo a favor da arte :)... espero que gostem e boas viagens para o Cacém.

SÓRAIA: Apracestes tu? Olha, melher, ele também não apraceu. Filho de uma grande vaca cornuda – coitadinha da mãe dele qué uma jóia que inté me trouxe esta brochete da Feira do Relógio.

VÁNESSA: Ai crede, melher. Mas atão não lhe pregastes um valente dióspiro no meio da mona quando o vistes?

SÓRAIA: Pois mazé isso que te tou a dizer! Inda não vi aquela escarreta com olhos, pá! Eu ali à espera no meio do centre comercial, mortinha por ir com ele à Brechskra! E tu sabes como gosto de andar pelo centre ao domingo!

VÁNESSA: Eu não te queria dizer, mas acho que ele anda metido com outra!

SÓRAIA: (GRITA) Aiiiiii, aiiiii que me vai dar uma coisinha má! Tu agarra-me melher! Que eu vou-me a ele e arrabento-lhe com os fagotes enquanto o diabo esfrega um olho! E ela também leva na corneta para não ser putéfia!

VÁNESSA: Olha, amiga, se quiseres vou contigo. Para mim, gajo que põe os cornos numa das minhas amigas, passa imediatamente a saco de pancada! Mas… há um pequeno senão…

SÓRAIA: (AINDA AOS GRITOS) Aiiii melher, tu não me digas mai nada! Que eu ainda arranjo uma anjinha de peito e acabo numa cama de hospital!

VÁNESSA: Diz por aí na rua que ele também gosta de abafar a palhinha. De pegar de encontrão, de afagar o macaquinho…

SÓRAIA: Aiiii, amanda-me já um tiro! Eu não aguento isto! Cumé que tu descobristes isso tudo?

VÁNESSA: Na verdade… tu desculpa, amiga. Sabes que te estimo cumo uma irmã, mas o meu nome verdadeiro é Helder. Qué que queres, a gente aqui no Cacém tem que se entreter com alguma coisa. Eu descobri que gosto de me vestir de gaja e o Bruno Vanderlei engraçou comigo.

SÓRAIA: Olha que esta… eu devia ter desconfiado quando me dissestes que tinhas um problema hormenal e que era por isso que tinhas pelo no peito. Quer isso dizer que és homem-sexual?

VÁNESSA: Não. Quer isto dizer que me podes ver todas as quartas-feiras no karaoke do restaurante «O Cantinho da Buraca». O meu nome artístico é Lita Lotus…cumó carro, tás a ver?

Diálogo

SARA: (PARA O TELEFONE) Oiça, só lhe estou a dizer que esse preço é ridiculo! Que tal negociarmos um bocadinho? Nos dias que correm quem é que pode pagaaar...espere, espere, não desligue. Desculpe, eu...vou mando-lhe o I.R.S. por fax. (DESLIGA O TELEFONE) Meu Deus, vou passar a viver a pão e água.

MARTA: (MEXE NUMA CAMISOLA) Ai que maçada. Tenho a impressão que já tenho uma camisola destas. Oh...pronto, agora tenho duas.

SARA: Acho que podia ir morar para a Bobadela. Ou atirar-me da ponte com uma pedra amarrada aos pés.

MARTA: (MOSTRA UMA MINI-SAIA) Ora bem, este é um dos momentos em que penso: «já tenho uma, portanto vou comprar outra. Posso usar...ou não». Ah, ah, ah...acho que a vou usar na mesma. Que gira!

SARA: Ainda o mês passado tinha um namorado e uma casa com duas assoalhadas. Hoje sou solteira e sem abrigo...estou no bom caminho (SORRI DESANIMADA).

MARTA: (MEXE NOUTRA CAMISOLA) Ai esta é giríssima. E tão decotada que fará padres atirarem pedras aos vitrais! Camisolinha marota, eh, eh, eh.

SARA: Ó Marta, diga-me uma coisa: também costuma acenar com sandes na cara de criancinhas com fome?

MARTA: Oh querida, desculpe. Estou a ser insensível. Eu devia...Quer uma blusinha?

SARA: Não obrigada. Quero um apartamento. Pode-me enviar este fax para a imobiliária?

MARTA: Oh querida, não. Máquinas é que não. (PAUSA) Olhe lá, afinal porque é que tem que ser você a sair?

SARA: É uma das regras sagradas do fim das relações. Quem se balda ao casamento é obrigado a percorrer as ruas sem ter lugar para descansar os ossos.

MARTA: A menina está a fazer uma tempestade num copo de água. Sabe perfeitamente que o seu ex a aceitaria de volta num piscar de olhos.

SARA: Marta, não posso casar com uma pessoa só porque quero morar numa boa casa...

MARTA: Pois isso...seria...seria errado...

SARA: Eu não quero um qualquer, Marta. Quero casar-me com o «número um»...

MARTA: Pois claro que quer, querida. Se não casar com o número um como é que espera casar com o número dois e o número três?

Badalhoquice

A Play Girl está cheia de razão. Tanto tema para comentar e logo tinha que me prender com o que em seguida partilho com quem tiver paciência para me dar a sua atenção.
O tema que resolvi abordar é precisamente o do título: a badalhoquice. Mas não se pense que é uma badalhoquice qualquer. Não. É a badalhoquice que subrepticiamente se instala nas pregas da gente e depois de plantar a sua sementinha ordinária e manhosa, estende raízes e não tarda faz de qualquer ser um espécimen de evitar, fugir, ignorar. Uma flor no meio da merda (perdoem-me o vernáculo), não deixa de ser uma flor. O desafio está em aprender a sobreviver assim. Convenhamos, a merda faz falta. Para efeitos de adubo, se não para que a flor se destaque. Se fossemos todos flores, o cenário seria sem dúvida mais bonito, mas pouco diversificado. Eu aprecio uma àrvore, um calhau e até mesmo uma ocasional bosta de vaca - mesmo que depois venham atrás as moscas. Mas a badalhoquice, meus queridos, a badalhoquice é mais profunda do que isso. Mora em qualquer lado (mas prefere de longe o Cacém), tem todo o tipo de aspecto e direito a pisar o mesmo chão que eu e vocês e tantas outras flores. E a badalhoquice faz coisas ridiculas que depois se repetem - e de tanto se repetirem tornam-se comuns.
Vir para um blog ofender e mandar bocas manhosas a troco de... de... de quê? Uns segundinhos de atenção? É uma excelentíssima perca de tempo - e de ocupação de neurónios - que convenhamos, não abundam em quem, a troco da boa e velha badalhoquice, repete um discurso que, tal como o meu, não tem nada de original, mas ao contrário do meu, usa menos palavras e desculpem-me a imodéstia, ideias. Agora, a verdade tem que ser dita: a tal provocaçãozinha barata e ordinária teve a sua eficácia, sobretudo no tempo que dediquei a estas linhas. É que é muito fácil ser-se um «anónimo» comentador. Claro que sei que cada um de nós se esconde (ou mostra, dependendo da intenção) atrás de um pseudónimo. A diferença é que aqui a badalhoquice é coisa tão bem vinda como salmonelas a um restaurante.
Pela parte que me toca, enquanto puder evitar faux pas comportamentais, linguísticos e sobretudo sociais, considero-me aquela florzinha que vai sobrevivendo no meio de tanto excremento que para aí anda.

06/01/2008

família caniche

olá minhas queridas companheiras de blog e meus queridos comentadores(...sim, para todos vocês!mesmo os anónimos idiotas que por aqui passam!)

o episódio que vou relatar, é uma prova viva de que, por mais que me esforce, a minha combinação genética me impede de ser ordinária, o que por vezes é um pouco...como é que hei-de dizer...aborrecido!
é que há umas quantas pessoas que mereciam uma galheta bem dada de quando em vez!...mas já fiz isso quando era mais nova! arrumei essa necessidade! agora, a única coisa que consigo fazer é sorrir e voltar as costas não vá ficar com algum problema na retina por estar a olhar para gente tão feiosa!!

então...
sábado, 4 da tarde, sem gasolina.
bombas da Eng. Duarte Pacheco, muita gente, aguardo na fila.
aquilo tem várias bombas, e eu fiquei na fila do meio, ou seja, dava para ir para a
1ª das 4 que vagasse.
assim foi...vagou a da primeira fila do lado esquerdo.
lá consegui passar por entre os carros mas a trampa da bomba não tinha gasolina de 98 octanas(sim, sim...o meu carro sai a mim...é fino! não dá para pôr 95 porque ele...soluça!fónix!)
lá saí da bomba deixando-a vaga para o próximo abastecer, mas fiquei ali a meio porque tinha de ir para a bomba da direita que ainda tinha um carro.
manobra complicada, carro a meio do caminho mas toda a gente conseguia passar.
eu é que tinha de fazer marcha atrás para chegar à bomba da direita mal o carro que lá abastecia saísse.
assim foi...o carro saiu e quando me preparava para encostar o carro à bomba, vem-me um...
...atenção agora...

FIAT UNO VERMELHO DESBOTADO AINDA COM AS LETRAS ANTES DOS NÚMEROS NA MATRÍCULA CARREGADO COM...A FAMÍLIA CANICHE!!!!!

ora, mal o senhor que estava a abastecer na bomba que eu pretendia saiu, a mãe caniche avançou de imediato porque já tinha visto que eu estava com as luzes da marcha atrás ligadas e é claro que de frente, conseguiu chegar lá antes de mim que não podia fazer marcha atrás antes do senhor saír, né?
ora, sai-me então do carro a seguinte personagem:
-gaja dos seus quarentas, 1,50cm e tal, 80 quilos,(40 dos quais no pandeiro) calça de ganga bem justa e manchada, anorak branco e azul escuro e rabo de cavalo bem puxadinho em cima que depois deixava libertar todo um conjunto de caracóis baços e crespos que mais parecia palha d'aço por todo o cocuruto da cabeça.

-eu(tive de saír do carro, né?)-...olhe, desculpe...mas eu estava aqui à espera para abastecer nessa bomba...é que a outra não tinha a gasolina que eu quero...
-mãe caniche(já de mangueira na mão e sem olhar para mim)-não vi!
-eu(avancei 2 ou 3 passos para me explicar melhor e aí reparei que dentro do fiat uno, havia 4 cópias da mãe caniche tudo com anoraks e rabos de cavalo palha d'aço a olhar para mim de sobrancelha franzida...eram todas tão feias, mas tão feias que acho que a minha expressão deve ter deixado transparecer qualquer coisa!)-...ó minha senhora, eu estava aqui de lado, com a marcha atrás engatada, à espera de poder abastecer nessa bomba...
-mãe caniche(continuava sem olhar pra mim...o que a má educação faz a uma pessoa!)não vi! não vi!...agora também não vou tirar o carro!
-eu(respirei fundo...)muito bem. muito obrigada.
...
voltei-me devagar para voltar a entrar no carro e disse:
-"que maçada!deve haver poucas bombas de gasolina no Cacém...tss"
-mãe caniche(aí sim, olhou pra mim)-o quê???
-eu-nada, nada!não disse nada!

giro, giro foi um gajo catita que assistiu à cena (à conversa, que eu não faço cenas!) e me ajudou a fazer a manobra para a bomba onde ele tinha acabado de abastecer!

a esta hora a família caniche deve estar no T0 da amadora a comer doses de esparguete com bifes de perú grelhados só com uma noz de planta e a contar a cena ao pai que deve ser o anónimo do popeye e do pateta!!!
ahahahahahahahahah...
esta foi brilhante, não digam que não!!
ahahahahahahahah.......
eu às vezes, surpreendo-me!!

beijito

Alguém me explica!!!!

Ainda no seguimento da temática do post anterior...

Porque é que o Paulo Bento põe o Ronny a marcar livres???!!!!

Quer dizer, o Miguel Veloso vai à Selecção, onde só existe um menino chamado Cristiano Ronaldo, e o Scolari põe o puto a marcar livres, cantos, etc.... mas no Sporting não! Há lá um, que se chama Ronny, que deve ser muito melhor do que o Cristiano Ronaldo, logo, melhor que o Miguel Veloso, por isso é ele que marca livres.
Depois é o que se vê...
Eu até gosto do Paulo Bento... ele não tem culpa de ter as poucas escolhas que tem (sim, ele não é responsável pelas contratações do Sporting)... agora, às vezes é casmurro com cada coisa. Alguém lhe abra os olhos, por favor!!