02/02/2008

O Rei do Marinanço

Os posts anteriores não são completamente originais. Foram inspirados por aí. Mas vieram a propósito porque a) apesar de ser Sábado, fiquei em casa, b) parece que esta realeza anda a fazer estragos pelos sítios por onde passa.
O que é o Rei do Marinanço? Imaginem comigo: um tipo semi-atraente (não é forçoso que seja um Brad Pitt), com dinheiro e bom gosto, solteiro, na casa dos 30, heterosexual, que vive em casa própria (no centro de Lisboa - apesar de a estar a pagar em 60 anos). Sabe cozinhar e apreciar pintura e um bom disco, sensível, atento, com sentido de humor, carinhoso. Em suma, o homem perfeito. Perfeito não fosse um pequeno pormenor. Este homem nunca, mas nunca, em circunstância alguma se compromete.
Se estão familiarizados com termos culinários, saberão (até melhor que eu) o que significa marinar. É o que ele faz.
Tem inúmeras amigas com quem mantém contactos próximos e assíduos e, apesar de nunca lhes prometer nada, deixa no ar um possível interesse por elas. Ora, as mulheres quando querem, conseguem ser muito tontas e enquanto não topam o esquema deles ou, em alternativa, levam com uma caçarola (ou wok) na mona, deixam-se estar que nem iscas em vinha d'alhos (percebem agora o quanto domino a culinária?).
O Rei do Marinanço tem outra característica. Gosta da intriga, ou seja, percebeu que consegue ganhar às mulheres no seu próprio jogo. Como é tão amigo da sua amiga, diz à Paula, que está há que tempos a marinar, que tem que ir jantar com a Claúdia, porque a Ursula lhe foi dizer que a Fernanda anda com problemas no emprego e só chora. Por isso, se alguma vez a Paula encontrar a Natália, que é a melhor amiga da Susana, que conhece a Rosário e trabalha com a Fernanda, tem uma excelente desculpa.
Claro que há mulheres que não se deixam enganar e topam esta estratégia a milhas, mas a essas a Majestade chama de «feiosas a quem ninguém pega». Tudo porque no fundo, teme ser desmascarado (o que não dá jeito nenhum, especialmente no Carnaval). É óbvio que só fica a marinar quem ou é muito obtusa (e por isso merece cada caroço de limão que lhe caia no olho) ou quem não tem nada melhor para fazer.
Apesar desta aversão ao compromisso, foram detectados casos em que o Rei do Marinanço é apanhado numa curva mais apertada: apaixona-se. Invariavelmente é sempre por uma menina mais nova, mais magra e mais burra que as que ele conhece do tempo da faculdade. Estas meninas, apesar de serem um desafio intelectual para quem conversa com elas, estão dotadas de um recurso que lhes permite (às vezes em tempo record) desposar o Rei, abotoar-se com as suas economias e ainda o fazer prescindir da assinatura do ginásio para ir com ela todos os fins-de-semana ver as últimas novidades no centro comercial mais próximo. Isto enquanto a turba de amigas fica a questionar «o que é que ele terá visto nela?».
Com certeza existirão também Rainhas do Marinanço, mas essas deixarei para melhor oportunidade.

Ficção 2

(O restaurante está cheio. SOFIA pousa os talheres e olha fixamente CARLOS. Sentindo-se observado, ele imita-a e sorri)

SOFIA (falando com muita calma): Eu sei que andas enrolado com a Rita.
CARLOS (subitamente sério): Que história é essa?
SOFIA: Oh querido, não sejas infantil. Achas que depois deste tempo de casamento ainda me consegues enganar?
CARLOS: Não sei que histórias te foram contar, mas é mentira. Não tenho caso nenhum com a Rita. Nem com mais ninguém.
SOFIA (bebendo um gole de vinho): Antes da Rita foi a Clara, antes da Clara a Madalena. Queres que continue?
CARLOS: Isto é absurdo!
SOFIA (debruçando-se sobre a mesa e falando num tom ainda mais baixo): Esse caso com a Rita vai acabar imediatamente.
CARLOS: Sofia...
SOFIA (continuando): E depois eu vou escolher um dos teus amigos como amante. Vou fazer com ele coisas que nunca imaginaste que conseguiria fazer. E que certamente nunca fiz contigo.
CARLOS: Eu não te admito...
SOFIA: Depois estaremos quites. Acaba o teu bife, querido. Está a arrefecer.

Ficção 1

(SARA abandona a festa e vai sentar-se sozinha na varanda. Olha pensativa para as mãos e tenta tirar o anel do dedo médio. JORGE junta-se a ela)
JORGE: Posso?
SARA (surpreendida): Hum?
JORGE: Problemas com jóias?
SARA: Os meus dedos parece que incharam de repente.
JORGE (pegando-lhe na mão): Com licença.
SARA (pouco à vontade): O que...
JORGE: Tenho um tio que é torneiro mecânico. A habilidade para resolver estes problemas é genética.
SARA (começando a sentir um certo prazer pelo toque das mãos dele): Oh...
JORGE (continuando a massajá-la): Porque é que foste dizer à Marta para se afastar de mim?
SARA (retirando a mão apressadamente): Tu não... (recompondo-se) Tu não és o homem certo para ela.
JORGE: Como é que sabes?
SARA: Há homens que namoram e são fiéis e querem ficar muito tempo com a mesma mulher. Eu sei que não és um deles.
JORGE: Falas com conhecimento de causa?
SARA: Isso não interessa.
JORGE: Nada me daria mais prazer que provar-te que estás enganada. Mas neste momento estou com a Marta. Por isso vou voltar lá para dentro e fazê-la sentir-se especial. Coisa que obviamente não sentes há muito tempo.
SARA: Não me conheces assim tão bem, Jorge.
JORGE: Mas um dia vou conhecer-te. E nesse dia vais ver como é sentir como a Marta se vai sentir esta noite.

última aquisição

que tal?...

acham que me assenta bem?...


:)

01/02/2008

A Direita Vista por uma Canhota

Sempre achei que o comunismo era uma boa ideia, mas má conselheira. Sim, porque isto de dividir tudo por toda a gente é muito bonito, mas tirem lá as garras do meu bife. Por isso cheguei à conclusão que seria melhor ser de direita. Mas surgiu-me uma questão: como posso ser de direita se sou canhota? E a direita, meus queridos, por ser o lado da maioria, é ditatorial. Conduzimos pela direita (menos se tivermos um carro tunning e formos do Cacém), o papel higiénico está invariavelmente à direita do utilizador, a manete das mudanças, o talher, o noivo, a pessoa mais importante à mesa e por aí fora.
É nesta ambivalência que tenho vivido. Fui forçada a escrever com a direita, mas chumbei no direito. Se quero cortar batatas uso a esquerda, mas é com a direita que marco o verde-código-verde. Este choque constante entre a classe trabalhadora e a mais priveligiada numa só pessoa, causam-me mesmo muitos transtornos na rotina do dia-a-dia.
Por isso procurei ajuda psicológica. O médico era um marxista-leninista monárquico. Ao fim de duas consultas, achei que talvez fosse no centro que me devia posicionar. Mas o centro não me resolveria o problema de onde colocar o rato do computador. Tornar-me apartidária também não era solução. Afinal de contas, temos que escolher em que lado da cama nos deitamos.
Hoje, apesar de não me ter ainda decidido por que lado optar, resolvi encarar tudo isto com mais naturalidade: considero-me uma esquerdista com simpatias de direita.

cientistas desenvolvem vacina contra a dependência da cocaína


é fixe!
bem pensado, hã!*
o pessoal snifa ou injecta a coca e a seguir leva a vacina que actua como uma ameaça para o organismo, ao que ele (o organismo) responde, criando anticorpos!!
estilo...não era melhor poupar o dinheiro da droga e usar só a metadona?!...
digo eu, que não percebo nada disto.
é que, segundo o que li, a vacina só funciona depois da droga estar no organismo...
ora, se a dita vacina não foi testada em ratinhos, o que acho o mais natural, deve ter dado um gozo do caraças ao grupo de controlo!!!
"...agueeeenta! não me dês já a vacina, pá que a coca ainda não está a fazer aqueeeeleeee efeito! vou só dançar mais 3 sambas, mandar-me da janela e depois é que tratamos dessa cena, ok?..."
e depois, parece que aquilo com o tempo tira completamente o poder de actuação da coca no cérebro!
já estou a ver o pessoal rico a fazer a "festa da coca que não bate"!!!
pergunto:
não há disso para os cigarros, mas digamos, em formato piparote?!?...

*é lógico que é bem pensado!!!se o pessoal ainda não estiver falido nem com dívidas acumuladas por causa do vício, deve dar para comprar essas vacinas que devem custar 10 vezes mais que um grama de coca!

31/01/2008

continuação


..."era só o que me faltava!", pensou joão..."agora estou preso em ny!! isto só a mim! e ainda por cima, por causa desta besta quadrada!"
"cala essa boca, seu idiota!" gritou adalberto.
"shut up, you two!" diz o guarda enquanto os encaminhava para uma sala de espera na esquadra de brooklin.
"xâtchi api no cú prá você! tá bom?!?...cê não sábi com quem tá si metendo, sabi não!!...já olhou bem para os meuz tricépis?!", rosnou adalberto.
"opá, faz-me um favor! cala-te!!! ainda vou arranjar mais sarilhos por causa deste iluminado! mantem-te em silêncio, ok?", pediu joão "eu falo quando for preciso!"

o guarda sentou os dois lado a lado, numa sala pequena com apenas meia dúzia de cadeiras de plástico, um dispensador de água e 2 posters na parede : 1 distinguia os vários tipos de drogas e o outro mostrava imagens de afro americanos e caucasianos a sorrir e a jogar basket e uma frase..."all diferent, all the same"
adalberto reparou que joão sorria..."cê tá rindo di quê?", perguntou.
"isto tudo é caricato!", respondeu joão
"cári...quê?"
"caricato, ridículo, estúpido, dá vontade de rir!", explicou joão
"é", acabou por concordar adalberto "ainda vamos ficar grandes amigos, cê vai ver! aí, podiamos dividir a garota!"
"ahahahahahahahahah", joão não aguentou "não me faça rir! e para além disso eu tenho a coisa mais preciosa que laura pode alguma vez dar a alguém..."
"é? não me diga que lhe deu a virgindade?", gozou adalberto.
"não. é muito melhor que a virgindade. é uma coisa que sempre a acompanhou e agora está em meu poder!!!"
"diz logo o que é...", adalberto impaciente.
joão sorri e vira-se de lado na cadeira para adalberto poder ver o que tem nas mãos...
"NÃÃÃÃOOO!!!!...NÃO ACREDITO!!! A BOLOTA DA LAURA?!?!?!?..."
joão sorri confiante e aperta a bolota na mão...

29/01/2008

fábula da bolota


joão saiu de casa. estava maçado. apetecia-lhe algo, mas não conseguia precisar o quê. meteu-se no carro sem destino. guincho. pareceu-lhe bem. apesar de ser inverno, estava uma tarde radiosa. foi pela a5. recebeu um sms. era a laura. queria saber o que ele estava a fazer. "olha, olha...agora é que se lembra de mim!". laura tinha-lhe roubado alguns pensamentos em meses anteriores, mas fez-se tão difícil, que joão desistiu. não que ele seja apologista de consumos rápidos, não. apenas não teve o mínimo feedback e pareceu-lhe que laura o gozou bastante durante a tentativa de sedução. estava magoado. era um homem de princípios. "quando tiver oportunidade, respondo ao sms. agora não que vou a conduzir!". abriu os vidros do carro e quase a chegar à saída da auto estrada, começou a cheirar-lhe a mar. inspirou. "devo estar a delirar...o mar ainda está longe. mas vou aproveitar a minha boa vontade". sorriu e inspirou bem fundo. no rádio ouvia-se portishead. estavam para regressar a portugal. over. joão pôs o rádio mais alto. "é um bocadinho para a deprê, mas até sabe bem esta música". entrou na marginal do guincho. "uiii...até me esqueço de como isto é bonito!! vou tomar um café na casa da guia! tá decidido!". bingo. tinha lugar à porta. estacionou. endireitou os óculos escuros, passou a mão pelo cabelo, puxou a t-shirt para baixo e entrou ainda a trancar o carro.
(continua)

Blair Panda Project

toothing


a melhor maneira de definir esta nova modalidade é : sexo nos próximos 3 minutos!
então é assim, vamos imaginar...vou ao supermercado e, de repente, depois de passar pela secção da massa e do arroz, dá-me uma vontade incontornável de sexo anónimo!!!
...acontece, não é?!...
ligo o bluetooth do meu telemóvel e ele diz-me quem está disponível num raio de 10 metros!
e pronto...tá feito!ninguém sabe o nome de ninguém, nada de nada!!

última moda lá fora!!!...

crackie:o gato da winehouse

Não é um vídeo ;)

Já todos devem conhecer a música em questão.
Mas como está tão boa, apeteceu-me postá-la na mesma!

Que me perdoem o Paulo Bento e o Pereirinha.

28/01/2008

It's Duffy!



Que tal?

Mau mau Mary(a)...

A Mafia da Caxemira

2 - 0!!!

27/01/2008

meeeeeeeedooo!!!...