11/12/2007

O Amor

Passeei há pouco por uns quantos blogs, quando me deparei com uma tristíssima e ao mesmo tempo belíssima história de Amor.
Um género de Romeu e Julieta passada nos tempos modernos, sem, imagino eu, a intriga familiar.
Uma história verdadeira.
Um homem, inteligente, culto, professor universitário, que se suicidou um mês após a morte da sua esposa.
O suícidio é tido como um acto de cobardia.
Também pode ser um acto de rara beleza.

Foi a minha interpretação da história.

16 comentários:

Ruca! disse...

também a li essa fatídica história mas não acho que o suicídio após a morte de um ente querido possa ser considerado romântico ou belo.

penso sim que a vida continua.

e viver por si mesmo mas principalmente em honra e por consideração a quem partiu é a maior prova de amor.

my opinion

xau

Mandarina disse...

este blog, realmente...passamos do prato de cóqrete prá análise do suicídio, assim...puf!

...pois, um acto de beleza, não digo, mas o suicídio pode muito bem ser encarado como uma forma naturalíssima de pôr termo ao sofrimento se a pessoa que o praticar o fizer de uma forma consistente e não-dramática.

Anónimo disse...

"Se a pessoa que o praticar o fizer de uma forma consistente e não-dramática." O que queres dizer com isto Mary? Suícidio de forma consistente???? E não-dramática????

Eu confesso que muito dificilmente teria coragem para me suicidar, 1º porque gosto muito de viver e 2ª porque acho que como diz o (a) Ruca, a vida continua...apesar de tudo.

Mas gosto de ver filmes em que isso acontece, tipo morreste, então vou-me suicidar....

É preciso nunca perder o Control....

Bejos,
Zé das Couves de Bruxelas

Anónimo disse...

Tá tudo doido!

Mandarina disse...

eu explico,

"de uma forma consistente" = ser, do ponto de vista do sujeito, a única saída para a sua vida...certo, é discutível PARA AS OUTRAS PESSOAS! para aquelas que não vão viver a vida de quem pretende acabar com ela porque PURA E SIMPLESMENTE NÃO QUER CONTINUAR A VIVER ASSIM!

"de uma forma não dramática" = se é isso que pretende, não ameace, faça! e não deixe grandes cartas explicativas e saudosistas. as pessoas que lhe possam interessar, sabem perfeitamente porque cometeu esse acto.

Anónimo disse...

Tá tudo doido!

Mandarina disse...

...e tu tás parvo!
só sabes dizer isso?!?
se sim, tenta encontrar um blog sedeado na musgueira, ou assim!

Anónimo disse...

Tá tudo doido!

Anónimo disse...

Ok, percebi e concordo...se é para morrer ou menos que morra e que não chateie o pessoal com cenas melo-d(ramáticas).

Quero uma vez mais referir, que eu apenas assino posts com o meu nick (Zé das Couves), a gaija (sim por isto é uma cena de gaija) que anda a tentar usurpar e denegrir o meu bom nome (ou não) jamais o irá conseguir.

Zé das Couves (O Original)

Anónimo disse...

O actor acende a boca. Depois, os cabelos.
Finge as suas caras nas poças interiores.
O actor põe e tira a cabeça
de búfalo.
De veado.
De rinoceronte.
Põe flores nos cornos.
Ninguém ama tão desalmadamente
como o actor.
O actor acende os pés e as mãos.
Fala devagar.
Parece que se difunde aos bocados.
Bocado estrela.
Bocado janela para fora.
Outro bocado gruta para dentro.
O actor toma as coisas para deitar fogo
ao pequeno talento humano.
O actor estala como sal queimado.

Anónimo disse...

Ohhh cum caraças...

Anónimo disse...

Que foi?

Cereja disse...

Haja paciência!

Cereja disse...

Quanto à restante questão, a mais séria... nem a vou discutir, deixei o meu ponto de vista expresso no post.
Apenas digo que o suicidio é uma das escolhas que temos para a vida. E somos ou não somos livres de escolher o que queremos para a nossa vida?

Anónimo disse...

Claro que somos. Mas podemos mudar de assunto...não gosto de falar nisso, compreendo as razões e acho que muitas vezes é um sinal de coragem.

Falem do Marc Jacobs, please.

Hélder disse...

Compreendo o motivo, mas não encontro beleza no acto. Apenas a dimensão do amor que sentia é que nos toca...