26/12/2007

Fogareiros...



Posso não ser a melhor condutora do mundo. Posso não ser a mais rápida na estrada (não é isso que importa, pois não?). Mas se há coisa que sou é civilizada.

Tento não passar pelas poças para não molhar os pedestres, dou passagem aos transportes públicos (táxis incluídos), páro nas passadeiras, desvio-me educadamente dos que preferem andar mais depressa que eu e por aí fora.

Portanto é natural que me irrite supinamente quando apanho um táxista armado em chico-esperto à frente. Aconteceu hoje (caramba o Natal não foi há tanto tempo assim). O estupor do fogareiro, não só veio das Amoreiras até ao Príncipe Real a 40 km/h, como se recusava a usar os piscas e a escolher uma faixa de rodagem. Vinha simplesmente pelo meio da rua. Buzinei-lhe uma vez, não fosse estar distraído. Mas o tipo estava careca de saber que eu vinha atrás e teimava em fazer-se de engraçado. É nestes dias que gostava de ter um chaimite... para lhe dar apenas um encosto. O pior é que toda a gente tem histórias para contar de táxistas irritantes. Assim de repente, quem fez deles donos das nossas ruas?

Nunca julguei ninguém pela profissão, mas palavra de honra que a última coisa que queria era apaixonar-me por um táxista!

2 comentários:

Cereja disse...

São de facto uma... como direi... enfim... são dificeis... para não dizer algo que possa ofender alguém...

Mandarina disse...

ah...vocês também...lá estão vocês a generalizar!...e depois eu é que sou fascista!...
eu até me dou bem com taxistas...geralmente levam-me por sítios por onde nunca andei antes!!
devem pensar que sou estrangeira!!:)ahh...não digam que não passava por uma francesa, na boooaa?!...

mas é bom...sempre vamos conhecendo melhor a cidade onde vivemos!...é porreiro...