Após larga ausência que decerto foi notada pelos zigalhões de visitantes que por aqui passam diariamente, estou de volta.
Gostaria de falar de uma conspiração que a todos envolve - desde a mais insuspeita alma até à mais corrupta criatura da Terra. Isto é, estou convencida que o Amor - sentimento cantado por poetas ao longo das eras é uma invenção da indústria chocolateira. Vamos a factos:
1 - De onde são os mais famosos chocolates? Da Suiça. Único país que consegue manter a neutralidade. E se julgávamos que era por causa das contas bancárias, estamos enganados. É o chocolate.
2 - Quando estamos "apaixonados", normalmente oferecemos o quê? Chocolates! E quando vemos o nosso coração despedaçado, afogamos a mágoa em quê? Precisamente!
O amor não existe. Aquelas palpitações que sentimos quando achamos que estamos apaixonados pode ter duas origens: neurológica ou cardíaca. Ou podem ser gases (provavelmente causados pelo consumo em excesso de chocolate - outra evidência da conspiração).
Se a causa for neurológica, lamento mas pouco há a fazer. O próximo passo será pensar que o Paulo Bento aguenta até ao Natal e isso sim é demência. Mas se a questão for cardíaca eis alguns passos que poderão ajudar a minimizar o problema:
1 - Ignorar o sintoma. É do conhecimento geral que a melhor forma de evitar uma doença é tratando-a como uma testemunha de Jeová: se não lhe falarmos, ela não nos vê.
2 - No caso de ser impossível de ignorar os sintomas - principalmente porque os sintomas se vestem com aqueles polos Fred Perry que deixam adivinhar um peito bem delineado, o melhor a fazer é fechar-nos em casa, como se estivessemos com Gripe A e esperar que aquilo passe.
3 - Se ainda assim a teima persistir, o melhor será emigrar. De preferência para um país onde o sentido de estética não seja bem vindo - como a Líbia ou o Quirguistão.
Em suma, o amor não existe e a ilusão da sua existência só serve para confundir a nossa espécie.
2 comentários:
concordo plenamente!
e também dá pra fazer com queijo...
O que é que dá para fazer com queijo? O texto?
Enviar um comentário