"o sucesso escraviza ao mesmo tempo que vicia"
estava eu, há 2 ou 3 dias atrás a ver televisão quando de repente me apercebi que o escritor paulo coelho já tinha vendido mais de 100.000.000 (cem milhões) de exemplares das suas obras.
eh, não é de estranhar...há bimbos nos 4 cantos do mundo.
descobri também que os seus livros bateram os recordes de tradução, ou seja, já foram traduzidos em 64 línguas e que nem gabriel garcia marquez conseguiu tal proeza.
volto a não me admirar!
na peça mostravam todos em festa com gilberto gil a cantar e o paulo coelho também...tudo muito alegre, ena, ena, e entrevistas ao escritor e a várias figuras de proa da sociedade brasileira e mais não sei o quê.
lá atrás estava um logo gigante da mercedes que, segundo percebi era a patrocinadora da festa e uma frase que ficou a pairar-me na cabeça: "o sucesso escraviza ao mesmo tempo que vicia"...
...
aquilo acabou e havia algo que não me largava o pensamento...(o meu subconsciente é muito determinado, por vezes é mesmo pica-miolos)...o que será?...vamos lá fazer um rewind...ora, visto que não foi a quantidade alarve de livros vendidos, nem o gilberto gil a tecer os maiores elogios ao autor que me incomodaram... ah, já sei!
vamos lá analisar a seguinte frase: "o sucesso escraviza ao mesmo tempo que vicia"...
brilhante, hã?
25/10/2008
paulo coelho
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9 comentários:
Pois é. Escraviza sem dúvida e deve ser um vício terrível. Há por aí tantos exemplos disso.
olá babe.
eu estava a gozar.
até admito ler aquela frase assim no meio de tantas outras...
mas aproveitá-la para ser a bandeira de um escritor que vende 100 milhões de livros, já me parece muitíssimo ridículo!
repara...o que vicia, escraviza.
certo?
depois, pensamos nós que nem tudo o que escraviza, vicia mas a psicologia tem-nos ensinado que não é tão simples como imaginamos porque, na grande maioria das vezes o que escraviza acaba quase sempre por viciar!
posto isto, esta frase é cocó!
não faz qualquer sentido!
ou melhor, faz tanto sentido como
"eu antes de comer tenho fome e a seguir fico saciada"
Olá!
Estás melhor?
Estou demasiado cansada para conseguir pôr 2 neurónios a funcionar e poder acompanhar o teu raciocinio devidamente.
Por isso digo: tá bem.
... na área do marketing a maioria das frases são escritas para serem apenas lidas.
Se as desmontamos não compramos o "produto".
Mas quem se dá ao trabalho de as desmontar é porque não está muito interessado na compra do produto, não?
... não sou dirigente da DECO -apenas associado, mas desmontar a publicidade a um determinado produto pode ser considerado (também) uma informação de utilidade pública da baixa qualidade desse mesmo produto. E já agora, porque não? um exercício de inteligência.
bom domingo!
Sobre o "produto Paulo Coelho"
... já o vi ao lado de detergente para a loiça...
sim, legível.
eu também já encontrei "o alquimista" ao lado de um "wc pato frescura glaciar".
o que disseste não me faz grande sentido...partindo do princípio que as tuas ligações nervosas são indissociáveis, i.e., se tu deixares caír um martelo em cima do pé, automaticamente sentes dor...da mesma forma que, ao leres uma frase a vais, também automaticamente, comparar com a informação que já tens.
é impossível ler uma frase sem a processar.
tirando os tontinhos.
Paulo Coelho? Não sei porquê, mas sempre que leio este nome associo-o a uma Margarida Rebelo Pinto com calças...
Nunca li.
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