a rainha.(ponto)

porque não há rainhas disto ou daquilo, há rainhas.(ponto)
a verdade, é que todas as mulheres são rainhas.
é certo que, se não mudam na classe, mudam no género.
eu explico, há as rainhas verdadeiras.
aquelas com sangue azul a correr-lhe nas veias,
e depois há umas sucedâneas, assim menos...como hei-de dizer, menos majestosas.
mas não deixam por isso de ser rainhas.
bem vistas as coisas, a humanidade inteira saiu do ventre de uma mulher.
enquanto que os bichinhos são ambulantes ou itinerantes se preferirem,
já o útero não.
quero com isto dizer, e avançando um bocadinho que, tarda nada estou a falar-vos de adão e eva, as mulheres têm uma vantagem significativa em relação aos homens.
irrefutável.
e sempre foi assim, só que demorámos um bocadinho a perceber.
acontece.
nos tempos que correm, e usufruindo do esforço de algumas antepassadas mais iluminadas, nós somos soberanas por variadíssimas razões.
escolher ficar só ou acompanhado, é uma característica tanto de mulheres como de homens, mas há uma ligeira diferença.
é que hoje em dia, as mulheres são a única espécie que consegue ficar realmente bem por ter escolhido ficar só!
e afinal de contas, quem é que tem inscrito nos genes a história de assentar e ter filhos e uma família e mais não sei o quê???...
não disseram sempre que são as mulheres??
então mostrem-me um homem que se tenha separado e que mal abre a porta da casa alugada, não esteja a pensar que aquilo é provisório, que vai voltar para a sua mulher ou que vai casar outra vez, ter mais filhos e uma vivenda com garagem?
uma mulher, ao abrir a porta de uma casa alugada depois de uma separação, (é pouco provável, eu sei.mas os tempos mudam.) por mais destroçada que esteja, só pensa que, a partir daquele momento, vai poder respirar ao seu ritmo.
resumindo : é quase como se um fosse o avesso do outro.
um homem não se separa de uma mulher.
uma mulher sim, separa-se de um homem.
se ela não quiser e se for esperta, não há nada a fazer meus caros!
mesmo que a outra seja boa como o milho em caso de traição, não há gosto, nem "spot", nem olhar, nem toque que ela não domine.
basta querer.

p.s. o texto que, à partida seria uma versão no feminino do "rei do marinanço" da dita, fugiu-me para aqui!:)
paciência:)